As principais tendências jurídicas para 2025: adapte-se, inove e lidere com segurança

As principais tendências jurídicas para 2025: adapte-se, inove e lidere com segurança

O cenário jurídico para 2025 projeta transformações que exigirão respostas estratégias das empresas e profissionais do Direito. Novas regulamentações, inovações tecnológicas e demandas crescentes por práticas éticas e sustentáveis significam desafios e oportunidades para quem souber antecipar e liderar essas mudanças.

De acordo com o estudo “10 Predictions: The Legal Department of the Future” da KPMG, o setor jurídico continuará a ser impactado por avanços tecnológicos, maior uso de dados e a adaptação a um mercado cada vez mais digitalizado. Departamentos jurídicos deverão focar em automação, inteligência artificial e análise de dados para se manterem relevantes, com ênfase em eficiência, previsibilidade e alinhamento às demandas regulatórias e sociais.

Neste artigo, a Tonani Advogados apresenta as cinco principais tendências jurídicas para 2025, explorando a evolução da proteção de dados com a LGPD, práticas ESG, cibersegurança, transformação digital e o uso estratégico de dados pelos profissionais do Direito.

1. Evolução da proteção de dados com a LGPD

A proteção de dados pessoais tornou-se uma questão de confiança que impacta diretamente a reputação e competitividade das empresas. Organizações que não estão em conformidade com a lei enfrentam sanções financeiras e riscos reputacionais, enquanto aquelas que se alinham à lei conquistam a confiança dos consumidores e se destacam no mercado.

Dados da Agência Brasil mostram que o uso da LGPD em decisões judiciais aumentou significativamente, passando de 665 para 1.206 sentenças entre 2022 e 2023. (Leia a matéria na íntegra aqui)

Não à toa, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), vigente há mais de cinco anos, continua a passar por ajustes e aprimoramentos. As atualizações previstas para 2025 reforçam ainda mais a necessidade de compliance contínuo. As lideranças devem garantir capacitação constante de colaboradores, auditorias regulares e a implementação de tecnologias avançadas para segurança e rastreabilidade de dados.

2. Adoção de práticas ESG (Ambientais, Sociais e de Governança)

As práticas ESG (Ambientais, Sociais e Governança) ganharam força nos últimos anos e se tornaram um requisito cada vez mais presente para empresas que desejam atuar de forma ética e sustentável. Estudo da Bloomberg estima que os investimentos em ESG possam alcançar US$ 53 trilhões até 2025.

Isso porque empresas que adotam práticas ESG robustas tendem a se destacar, conquistando a confiança do mercado e acesso a melhores oportunidades de financiamento. Dessa forma, com regulamentações mais rigorosas e uma pressão crescente de consumidores, investidores e órgãos reguladores, 2025 promete consolidar o ESG como um pilar essencial para a governança corporativa.

Para implementar tais princípios de forma eficaz, é necessário alinhá-los à missão da empresa, desenvolver relatórios transparentes que demonstrem a repercussão das suas práticas ambientais, sociais e de governança, para proporcionar transparência e engajamento com stakeholders. Além de conduzir avaliações contínuas de riscos e oportunidades de crescimento, garantindo impacto positivo e mitigação de danos potenciais.

Transformação digital e automação jurídica

3. Transformação digital e automação jurídica

A transformação digital está revolucionando o setor jurídico brasileiro, integrando tecnologias avançadas como inteligência artificial (IA), automação e softwares jurídicos, que otimizam tarefas e elevam a eficiência.

Com isso, profissionais do Direito ganham agilidade e personalização no atendimento, reduzindo o trabalho manual e permitindo maior foco estratégico. A automação de processos judiciais, como a coleta de informações e a geração de documentos, é um exemplo claro dos benefícios da tecnologia, que reduz a carga de trabalho manual e aumenta a precisão.

O crescimento das lawtechs no Brasil, promovido por iniciativas como a Associação Brasileira de Lawtechs e Legaltechs (AB2L), reflete a digitalização acelerada do setor. Desde 2017, o número de lawtechs associadas cresceu de 20 para mais de 300, mostrando o potencial transformador da tecnologia no Direito.

Liderar nesse contexto exige a adoção de tecnologias que otimizem tarefas e a capacitação contínua dos colaboradores para utilizarem novas tecnologias de maneira eficaz, quebrando uma das principais barreiras organizacionais que é a resistência à mudança e impulsionando a inovação.

Outro ponto de atenção é focar na experiência do cliente utilizando automação para proporcionar serviços mais ágeis, personalizados e maior transparência em interações, como na adoção de contratos digitais.

4. Cibersegurança e conformidade regulatória

As ameaças cibernéticas continuam a crescer em complexidade, tornando a cibersegurança uma prioridade crítica para empresas de todos os setores. Novas regulamentações para 2025 exigirão maior proteção de dados sensíveis e de sistemas críticos.

No setor jurídico, práticas de defesa são essenciais para proteger dados e manter a confiança dos clientes. Isso inclui políticas de autenticação sólidas, que controlam o acesso com métodos como senhas fortes, autenticação em duas etapas ou biometria, além da conscientização sobre engenharia social — uma técnica que explora falhas humanas para obter acesso indevido a informações. Conforme destacado no artigo “Cyber SelfDefense: Reduce Your Attack Surface”, da Forbes, a adoção de uma defesa proativa é fundamental para mitigar riscos. (Acesse o artigo atualizado aqui).

Nesse sentido, a capacitação de colaboradores dos funcionários desponta outra vez como fundamental para poderem identificar e responder a ameaças, bem como trabalhar com especialistas para garantir que suas práticas estejam alinhadas às novas regulamentações e às ameaças emergentes.

Conhecimento de dados como diferencial estratégico para profissionais do Direito

5. Conhecimento de dados como diferencial estratégico para profissionais do Direito

A cultura “Data Driven” está transformando o papel do advogado, que agora pode integrar habilidades de ciência de dados para oferecer soluções estratégicas. Ferramentas de análise permitem identificar padrões de comportamento de juízes, analisar contratos e eliminar riscos.

Conforme destacado pela Juristec+, empresa parceira da Thomson Reuters, o cientista de dados jurídico combina Direito e tecnologia para transformar dados brutos em inteligência de negócios. O uso de ferramentas avançadas possibilita maior precisão e insights estratégicos.

Advogados com domínio de dados destacam-se com soluções personalizadas e decisões baseadas em evidências. Novamente, investir em capacitação contínua de pessoas e uso de ferramentas de Business Intelligence, torna-se estratégico para melhorar a eficiência operacional e gerar mais valor para os clientes.

Liderança e estratégia para um 2025 transformador

O ano de 2025 exigirá atenção, adaptação e estratégia no setor jurídico. As tendências destacadas — evolução da proteção de dados, ESG, cibersegurança, transformação digital e uso estratégico de dados — mostram a importância de antecipar-se, adotar novas tecnologias e repensar processos para manter a competitividade.

Adaptar-se a esse novo contexto vai além de uma obrigação regulatória; trata-se de uma oportunidade de liderança. Aqueles que agirem com visão de longo prazo, aproveitando inovações e garantindo conformidade, estarão à frente na definição dos rumos do mercado jurídico.

A Tonani Advogados reafirma seu compromisso com a excelência e segurança jurídica, apoiando empresas e profissionais em cada etapa dessa transformação. Conte conosco para liderar as mudanças com solidez, estratégia e resultados em 2025.

Para saber mais, entre em contato pelo formulário do site: https://tonaniadvogados.com.br/

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